A
equipa Arga Warga – Daniel
Maia, editor, e Susana Resende, designer – marcou presença no
III
Beja Horrível,
no Sábado, 13 de Dezembro. Este novo evento temático e polivalente
continua a marcar o calendário de acções da Bedeteca de Beja; na
programação constam actividades várias,
como Mercado do Livro de Terror e Fantasia, apresentações de
livros, exposições
e sessões de cinema, sendo estas coordenadas pela Fábrica do
Terror.
Daniel
Maia e Susana
Resende tiveram
oportunidade
de apresentar o álbum Cadáver
Esquisito!,
anunciado
e exposto no 20º FIBDB, e
falar sobre o 100º aniversário do método cadavre
exquis,
do
10º aniversário da conclusão deste webcomic agora compilado em
livro, e doutros projectos similares
realizados no país.
terça-feira, 16 de dezembro de 2025
Cadáver Esquisito! no III Beja Horrível
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Cadáver Esquisito! no 36º AmadoraBD
O
36º
AmadoraBD
decorre
entre
23/10
e 2/11, no Parque da Liberdade,o núcleo central do festival, com
apresentações, exposições, sessões de autógrafos e muita mais
actividades.
Visite
o site do evento AQUI.
A
Arga Warga está de volta ao festival com a novidade
Cadáver
Esquisito!,
que
tem lançamento oficial no Sábado, 25/10, às 18h, com a presenta do
autor-editor Daniel
Maia,
do argumentista Diogo
Campos
e do artista Fernando
Madeira.
A edição
vai estar à venda na banca
d’A Seita. Os
artistas vão marcar presenta em sessões de autógrados ao longo dos
dois fins de semana, caso queiram uma dedicatória no livro:
Daniel Maia - Sábado, 1/11 - 15h-16h30
Diogo Campos - Sábado, 1/11 - 14h30-16h
Diogo Carvalho - Sábado, 1/11 - 17h-19h
Fernando Madeira - Domingo, 26/10 - 11h-12h + Sábado, 1/11, 11h30-12h30
Hugo Teixeira - Sábado, 1/11 - 14h30-16h
Miguel Mendonça - Sábado, 25/10 - 17h-19h30 + Domingo, 26/10 - 15h-16h
Pedro N. - Sábado, 25/10 - 15h-17h + Sexta-feira, 31/10 - 19h-20h
Xico Santos - Domingo, 26/10 - 16h-17h
O álbum - com a BD mais longa alguma vez produzida em Portugal - tem tido eco nos media, desde o BomDia e Observador, aos canais da comunidade de banda desenhada, As Leituras do Pedro, BandasDesenhadas, Bedeteca Portugal, Central Comics, JuveBêDê, Notas Bedéfilas, O Canto da Sereia, OtakuPT, Vinheta2020, e ZombiTV, assim como em vários canais do Instagram.
quarta-feira, 15 de outubro de 2025
Cadáver Esquisito! [Arga Warga; 2025]
Chegou
a mais insólita edição do ano – Cadáver
Esquisito!,
que
compila o webcomic criado entre 2008-2015 e se destaca como
a maior banda desenhada colectiva jamais
produzida
em Portugal. A iniciativa foi idealizada e coordenada por Daniel Maia, e desafiou os
talentos portugueses
a explorar o sistema cadavre
exquis
e criar uma prancha de banda desenhada para edição online,
tornando-se assim um dos primeiros webcomics serializados do país.
Traduzido
do latim como cadáver
excelente
ou esquisito,
este sistema centenário consiste em
produção cooperativa encadeada, em que cada interveniente usa o
trabalho anterior como mote da sua criação. O método foi
originalmente concebido em 1925, pelo pintor surrealista André
Breton, para provocar a livre associação de ideias e de imagens
fora do contexto habitual, e é usado na BD portuguesa desde os anos
80, sendo também designado de comic
jam.
Cadáver
Esquisito!
pertence
ao selecto grupo de iniciativas similares realizadas pelo mundo fora,
ocupando possivelmente o 4º lugar entre estas, atrás da iniciativa
no Festival de BD de Lyon (2016), o evento Big
Nate,
na Rockefeller Plaza (2014), e The
Worm,
coordenado por Alan Moore (1991).
Em
Cadáver
Esquisito!,
além do desafio inerente a cada intervenção, o projecto foi
concebido para manter a coerência da intriga, sendo constituído por
52 páginas por 56 autores. À BD original junta-se ‘A Vingança do
Cadáver’, uma narrativa complementar que serve de epílogo da
história, assim se totalizando 58p.
A
iniciativa reuniu autores experientes e futuros profissionais da
área, bem como muitos ilustres desconhecidos que igualmente aceitaram a
missão: André
Caetano
(Volta),
Bruno
de Lara, Bruno Patrício, Carla
Rodrigues
(Portugal
2055),
Daniel Ferreira, Daniel
Henriques
(The
Curse of Sherlee Johnson),
Daniel
Maia
(Apparition
Metempsychosis),
Dário Mendes, David Henrique, Diogo
Campos
(Pássaro),
Diogo
Carvalho
(Sol),
Eduardo Martins, Eduardo Monteiro, Fernando
‘Phermad’ Madeira
(Terminal),
Filipe
Coelho, Filipe
‘Fil’ Lopes
(II
Raide Macau-Lisboa),
Gustavo
Carreira,
Heguinil Mendes (A Baía do Inferno), Hélder Rodrigo, Henryk Valadas, Hugo Gomes, Hugo
Jesus
(Sonho
sem Fim),
Hugo
Teixeira
(Pássaro),
João
Mendonça
(Joaninha
dos Olhos Verdes),
João Miguel Silva, João Neto, João Pedro Rosa, João Pereira, Kati
Zambito
(Punch
Line),
Luís ‘LLL’ Lourenço, Luís
Guerreiro
(Besteiros
de Serpa),
Manuel Mateus, Marcos Freitas, Maria
João Careto
(Há
um Eléctrico que Espera por Mim),
Maria Veiga, Miguel Félix, Miguel
Mendonça
(Batman),
Nuno Frias, Nuno
Lourenço Rodrigues
(Square
World),
Nuno Ribeiro Silva, Nuno Sarabando, Pedro Amorim, Pedro Carmo, Pedro
Nascimento
(Tales
from Nevermore),
Pedro Silva, Roberto
Macedo Alves
(Teatro:
Lugar de (Entre)Mundos),
Rogério Lucas, Rúben Sousa, Rui
Alex
(Rafael
Bordalo Pinheiro: Uma Vida em Desenhos),
Rui Ramos, Silvestre
‘Véte’ Francisco
(Haverá
um Amanhã?),
Sónia
Oliveira
(O
Poema Morre),
Susana Resende
(Aurora
Boreal em Reflexos Partilhados),
Thomas
Nash (Émenor),
Xico
Santos
(Em Redes) e Zé
Burnay
(Andrómeda).
Sinopse
Um
incidente num hotel precipita situações insólitas que revelam uma
intriga: uma trindade de Papas faz testes à inovadora tecnologia
U.M.D. (Unidade Molecular Destemporizadora) criada pelo Prof.
Octávio, que suspende o espaço-tempo numa área limitada. Podem os
operacionais Evelina e Carlão, com os andróides Bernardo e Taz-33,
mais o Eng. Ivanildo, sabotar a profana experiência e evitar o
assassinato do presidente da CorpAuto, presente em seminário no
hotel? E pode esta trupe sobreviver à chegada do Anjo da Morte!?
O
livro foi apresentado no 20º Festival Internacional de BD de Beja, na Casa da Cultura de Beja,
estando ali patente com uma exposição colectiva durante Junho, e é
lançado no dia 25/11
às 18h,
no 36º festival AmadoraBD.

Cadáver Esquisito!
[Arga Warga Edições]
Edição e Coordenação: Daniel Maia
Artistas: André Caetano, Bruno Lara, Bruno Patrício, Carla Rodrigues, Daniel Ferreira,
Daniel Henriques, Daniel Maia, Dário Mendes, David Henrique, Diogo Carvalho,
Eduardo Martins, Eduardo Monteiro, Fernando ‘Phermad’ Madeira, Filipe Coelho,
Filipe ‘Fil’ Lopes, Heguinil Mendes, Hélder Rodrigo, ‘Henryk’ Valadas, Hugo Gomes,
Hugo Teixeira, João Mendonça, João Miguel Silva, João Neto, João Pereira, Kati Zambito,
Luís Guerreiro, Luís ‘LLL’ Lourenço, Manuel Mateus, Marcos Freitas, Maria Veiga,
Maria João Careto, Miguel Félix, Miguel Mendonça, Nuno Frias, Nuno Lourenço
Rodrigues, Nuno Ribeiro Silva, Nuno ‘Nams’ Sarabando, Pedro Amorim, Pedro Carmo,
Pedro Nascimento, Pedro Silva, Roberto Macedo Alves, Rogério Lucas, Rúben Sousa,
Rui Alex, Rui Ramos, Silvestre ‘Véte’ Francisco, Sónia Oliveira, Susana Resende,
Thomas Nash, Xico Santos e Zé Burnay
Argumentistas: Diogo Campos, Gustavo Carreira, Hugo Jesus e João Pedro Rosa
Ilustração de Capa/Contracapa e Grafismo: Daniel Maia
Paginação: Susana Resende | Impressão: Gráfica99 Lda.
Álbum de BD | 64 páginas | Impressão a Preto/Branco
1ª Edição: 10/2025 | Dep. Legal: 555169/25 | PVP: 10€
terça-feira, 14 de outubro de 2025
Arga Warga – 20º Aniversário
No passado mês de Janeiro, Arga
Warga Edições celebrou 20 anos. A página da editora tem estado
inactiva, sendo as menções mais dinâmicas no meu blogue profissional e no meu
portfólio, em que partilho as minhas actividades e artes mais
recentes, mas com o novo lançamento (Cadáver Esquisito!)
imponha-se uma recuperação deste espaço. Assim, eis o rescaldo dos
últimos quinze anos e respostas a FAQ:
Porquê o nome “Arga Warga”?
Além de outros significados em
línguas estrangeiras, como no Tetum, em que significa Residente
da Montanha, ou no Sueco, em que significa Cidadão Zangado,
ou no antigo Grego, com Barca Lenta, tudo traduções que
podiam espelhar aspectos da minha personalidade, o termo vem do
dialecto futuro-distópico Riddleyspeak, criado pelo escritor
Russell Hoban em Riddley Walker (1980) – o meu livro
favorito –, que inspirou a fala da tribo das crianças em Mad Max Beyond Thunderdome (1985), de George Miller – um
dos meus filmes favoritos –, em que a exclamação significa que
uma pessoa teve um destino trágico, semelhante a “Uh-oh!”, no
contexto de se ser devorado violentamente pelas alcateias de lobos
protagonistas do romance, ou não fosse warga uma palavra
germânica relacionada com lobo. O termo funciona ainda como
onomatopeia para “tragar/devorar”, aludindo potencialmente ao
folclore da bruxa Baba Yaga.
Daí que, inicialmente, o logótipo
de Arga Warga Edições – que, por ser expressão inglesa, insisto na pronuncia “Árga Úarga” – incluía um lobo.
Por último, mas não menos
importante, a expressão tem um significado especial por me ter sido
cedido o uso pelo próprio Russell Hoban (1925-2011), quando o
contactei com planos de adaptar o livro para BD, alguns anos
antes do seu falecimento – algo que ainda pretendo cumprir.
Os primeiros anos da editora…
Após a estreia da editora com o
comic-book de tiragem limitada Pão-de-Law: Primeira Fornada,
cujo trabalho foi distinguido com Melhor Desenho Português no
IV Troféus Central Comics, em 2006, com maioria dos votos do público
(45%), a Arga Warga esteve dedicada à colecção All-Girlz,
que desafiou a divulgação de novos talentos femininos na banda
desenhada, publicada em um volume de 72p e duas revistas de 32-36p,
actualmente esgotados. A nível de reconhecimento, All-Girlz
foi um enorme sucesso, esgotando a tiragem de 300 exemplares em três
meses e recebendo duas nomeações para Melhor Fanzine, no V Troféus
Central Comics e no 17º Prémios Nacionais de Banda Desenhada, do
festival AmadoraBD.
Os comics All-Girlz Galore e
All-Girlz Banzai! foram depois nomeados no VIII Troféus
Central Comics como Melhor Fanzine, vencendo com 36% dos
votos, e como Melhor Obra Curta (‘Dream Machine 2.1’, de
Joana Lafuente, em All-Girlz Banzai!), que venceu com 34% dos
votos. De Galore, ‘Annushka, a boneca’, de Andreia
Rechena, também foi finalista nesta categoria.
Ainda, Galore foi nomeado
para Melhor Fanzine no 20º PNBD, e Banzai! para Melhor
Fanzine no 21º PNBD, respectivamente.
Adicionalmente, entre 2006-2008, a
Arga Warga Edições (AWE) fez parceria – inédita e única – com
a Tertúlia BD de Lisboa, de Geraldes Lino, na publicação dos
“slimzines” Tertúlia BDzine do ‘Ciclo de Homenagem a
Robert E. Howard’, uma iniciativa proposta e produzida por Daniel
Maia. Estes ‘zines de BDs curtas também tiveram vários
reconhecimentos na comunidade de banda desenhada, com o prémio
Melhor Obra Curta no V Troféu Central Comics (‘Kull: O
Fim’, de Hugo Jesus e Nuno Sarabando, em Tertúlia BDzine #109),
com 32% dos votos, mais a nomeação na mesma categoria para ‘Red
Sonya: As Duas Torres’, de Daniel Maia e Pedro Figue.
Na sequência desta fase, o prémio
retrospectivo I Troféus Central Comics: HD (Heróis da Década), que
se presta a reconhecer “os melhores entre os melhores” livros e
autores premiados no TCC na década prévia, e que se realizou pela
primeira vez em 2013, reconheceu Daniel Maia com o 3º lugar em
Melhor Artista Português da Década e All-Girlz com o 3º
lugar em Melhor Publicação Independente da Década.
A época de retrospectivas e
parcerias…
A Arga Warga hibernou na primeira
metade da década de 2010, editando apenas o álbum integral Nome
de Código: Dalton (2016), de Daniel Maia, em tiragem limitada e
sem distribuição comercial. Este livro recupera as 282 páginas da
saga do agente secreto Dalton, criado entre 1991-1993, em BD muito
amadora, para celebrar o seu 25º aniversário.
Seguiu-se a parceria editorial com
Kafre Edições, de José de Matos-Cruz, em que, após as suas
colaborações nas trilogias d’O Infante Portugal e Aurora
Boreal, publicadas pela Apenas Livros, os autores produziram
adaptações para banda desenhada destas personagens, desenvolvidas
em prosa ilustrada, assim as registando no panteão de heróis da BD
lusitana.
O comic-book O Infante Portugal
em Universos Reunidos (2017), que havia sido antevisto em uma
exposição do 23º AmadoraBD ‘2012, foi lançado na 28ª edição
desse festival e esgotou os 350ex em 4 meses. O título foi depois
consagrado no XVI Troféus Central Comics, ao vencer como Melhor
Obra Curta, sendo também runner-up como Melhor
Publicação Independente, por pouca margem.
Já o álbum antológico Aurora
Boreal em Reflexos Partilhados (2022), foi apresentada no 17º
FIBDB (Festival Internacional de BD de Beja), após ter sido antecipado em exposição na 13ª edição, e teve duas distinções:
em 2023, a banda desenhada ‘Aurora Boreal: Uma Luz que Reproduz’,
por José de Matos-Cruz e José Ruy, foi finalista em Melhor Obra
Curta no XX Troféus Central Comics; e ‘Aurora Boreal e o Reverso
do Universo’, por José de Matos-Cruz e José Macedo Bandeira,
obteve Menção Honrosa no Concurso de BD ‘O Faco ecoa em BD’, do Festival de BD de Póznan ‘2023.
Ainda, desta temporada, o II Troféus
Central Comics: HD, consagrou a banda desenhada ‘O Infante Portugal
em Universos Reunidos’ como Melhor Obra Curta da Década 2013-2023, em
2024.
Que futuro para Arga Warga?...
De futuro, a editora planeia mais um título para o final do ano – uma surpresa, por ora…
E em 2026, se a agenda profissional do autor-editor permitir, estão previstos 4 títulos, lançados por trimestre: A reedição d’O Infante Portugal em Universos Reunidos, agora expandido para álbum; a compilação do ‘Ciclo de Homenagem a Robert E. Howard’, que estará a celebrar o seu 10º aniversário; e mais duas antologias, secretas por enquanto.
Cumprindo este calendário, os dez anos de AWE vão marcar uma nova fase mais activa da editora, caracterizada por edições de antologias temáticas e mais álbuns autorais. Até à data, Arga Warga editou 86 talentos portugueses; com os novos títulos perspetivados, seria caricato terminar o 20º aniversário com uma soma redonda de 100 autores...
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Aurora Boreal em Reflexos Partilhados [Arga Warga/Kafre; 2022]
Criada por José de Matos-Cruz
em 2012, introduzida no último livro da trilogia O Infante
Portugal e reafirmada no comic-book do herói, a saga de Aurora
Boreal culmina sob o signo da banda desenhada com a antologia
Aurora Boreal em Reflexos Partilhados, coeditada por
Kafre e Arga Warga.
A
personagem literária foi idealizada por José de Matos-Cruz em 2011
e criada visualmente por Susana Resende, cujos estudos
originais foram apresentados no livreto introdutório Aurora
Boreal e O Instinto Supremo (Apenas Livros, 2017), e emancipa-se
no tríptico O Princípio Infinito (2018), O Eterno
Paradoxo (2019) e O Círculo Imperfeito (2020), com edição
por Apenas Livros. O épico da personagem conclui com a sua adaptação
para banda desenhada, em formato antológico.
Nascida
de uma relação efémera e sensual entre Oktobraia, heroína soviética exilada em Lisboa, e o Malsão, um portento cósmico que
avassala o marasmo lusitano, Aurora Boreal nasce com super-poderes
cósmicos, herdando o manto paladino do Infante. Logo, uma auspiciosa
Aurora Boreal, irradiando além das luzes e das trevas, rompe os
ciclos da infância e da identidade, pelo capricho súbito e intenso
de uma libertação… Nessa aprendizagem mágica e germinal, Aurora
Boreal suspende as coordenadas sobre o tempo e o lugar em que
decorrem tais derivas e interferências. Do passado ao futuro, ou em
actualidade virtual, a sua aparência torna-se então Presente –
ainda adolescente, adulta ou idosa –, desafiando todas as rotinas,
como um fenómeno telúrico e transfigurador!
Aurora
Boreal em Reflexos Partilhados culmina, assim, uma incursão
fantástica pelos meandros da realidade e em dimensões alternativas.
Afinal, com mais simbólica ênfase de reinvenção, ao conferir pela
banda desenhada uma abordagem múltipla e propícia às expectativas
de cada criador artístico.
Participam
neste volume Susana Resende, com a BD original de Aurora
Boreal, mais Renato Abreu e Daniel Maia, com BDs curtas publicadas na
primeira jornada editorial da heroína, a que se junta histórias
inéditas pelos autores Daniel Maia, Fernando
Vilhena de Mendonça, João Raz,
José M. Bandeira, José Ruy, Nuno
Dias e Renato Abreu, por vezes com argumento de
José de Matos-Cruz. A
capa e grafismo do álbum é assinada por Susana Resende.
O
livro foi apresentado no 17º Festival Internacional de BD de Beja,
no dia 29 de Maio.
Em 2023, no XX Troféus Central Comics, a BD de José de Matos-Cruz e José Ruy, ‘Aurora Boreal: Uma Luz que Reproduz’, foi nomeada na categoria Melhor Obra Curta, e no Concurso de BD do Festival de BD de Póznan, a BD de José de Matos-Cruz e José M. Bandeira, 'Aurora Boreal em O Reverso do Universo', obtém Menção Honrosa, sendo publicada no catálogo O Fado eco em BD.
Aurora
Boreal em Reflexos Partilhados
(Arga Warga/Kafre)
Editores:
José de Matos-Cruz e Daniel Maia
Criador
original e Argumentista: José de Matos-Cruz
Autores:
Daniel Maia, Fernando Vilhena de Mendonça,
João Raz, José
Macedo Bandeira, José Ruy, Nuno Dias,
Renato Abreu e Susana Resende
Capa/Contracapa,
Grafismo e Paginação: Susana Resende
Antologia
de BD | 52p | Interior P/B
1a
Edição: Maio 2022 | PVP: 10,00€
Status
(2025): Stock Limitado
O Infante Portugal em Universos Reunidos [Arga Warga/Kafre; 2017]
Criado pelo investigador e escritor
José de Matos-Cruz, O Infante Portugal é um emblemático
super-herói surgido originalmente em 2004 no conto curto ‘Com
Penas de Anjo e a Expiação do Demo’, em Os SobreNaturais,
o segundo romance de Matos-Cruz, após Os EntreTantos: Século
XX – Cem Anos, Cem Histórias (2003). Cativado pelas
potencialidades da personagem e pelo universo ficcional que esta
habita, o autor desenvolveu um folhetim online escrito ao jeito dos
policiais portugueses do início do séc.XX e explorando os cânones
do mundo dos super-heróis, mais tarde derivando numa escrita mais
experimental, reflectindo a mística lusitana e os ambientes mágicos
pelos quais o herói o conduziu.
Essa primeira obra foi publicada em O Infante Portugal e As Tramóias
Capitais (Kafre, 2004), e mais tarde reeditada por Apenas
Livros (2007), em simultâneo com a sequela O Infante
Portugal e A Íntima Capitulação
(2007). A terceira jornada que concluí a série tem o título O
Infante Portugal e As Sombras
Mutantes (2012), que apresenta uma personagem herdeira, Aurora
Boreal, a qual tece novas aventuras na sua trilogia, composta por
Aurora Boreal e O Princípio
Infinito (Apenas Livros, 2018), Aurora Boreal e O Eterno
Paradoxo (2019), e Aurora Boreal e O Círculo Imperfeito
(2020). As obras inserem-se no género de literatura ilustrada, em
que as capas de capítulos e imagens anexas são ilustradas por
artistas de banda desenhada portugueses.
Ambas as trilogias são
complementadas por uma obra de banda desenhada, nomeadamente O
Infante Portugal em Universos Reunidos (2017) e Aurora Boreal
em Reflexos Partilhados (2022), em coedição por Kafre Edições
e Arga Warga.
Apenas
de ser criado pelos mestres da banda desenhada José Garcês, José
Ruy e Eugénio Silva, entre muitos outros, o herói foi estreado na
arte sequencial por Daniel
Maia, primeiro em BD
curta nos extras do terceiro livro, e por fim no comic O
Infante Portugal em Universos Reunidos,
que assinalou o 10º aniversário da edição definitiva da
personagem. A edição teve como objectivo celebrar o super-herói e
introduzir novos leitores à origem dos paladinos deste complexo
universo literário, assim como criar uma ponte entre a trilogia
original e a spin-off.
Apresentado
no XIII Festival Internacional de BD de Beja e lançado no 28º
festival AmadoraBD, o comic é escrito por José de Matos-Cruz e
desenhado por Daniel Maia, com participação especial de Daniel
Henriques e Susana Resende, mais os cameos artísticos dos mestres
José Garcês e José Ruy.
Evocando
momentos decisivos de uma história nacional, fantástica, desde eras
imemoriais até à actualidade virtual, seguimos as proezas
permutáveis d’O Infante Portugal e do Condestável Lusitano por
momentos de crise e euforia, tal como foram registados pelo Livro
Livre, um artefacto místico em sua posse, até à chegada da
misteriosa Aurora Boreal…
O
trabalho foi antecipado em 2012, no 23º AmadoraBD, integrado em
retrospectiva de ilustração.
O
comic esgotou no início de 2018, ano em que foi premiado no XVI Troféus Central Comics como Melhor Obra Curta, sendo ainda runner-up
na categoria Melhor Publicação Independente. Depois, em 2024, no II
Troféus Central Comics: HD, foi também distinguido como Melhor Obra Curta da Década. Está prevista para 2026 uma reedição expandida
para álbum.
O
Infante Portugal em Universos Reunidos
(Arga
Warga/Kafre)
Editores:
José de Matos-Cruz e Daniel Maia
Argumento:
José de Matos-Cruz | Desenho: Daniel Maia
Artistas
convidados: Daniel Henriques e Susana Resende
Participação
Especial: José Garcês e José Ruy
Revista
de BD | 28 páginas |
Interior P/B
1a
Edição: Outubro de 2017 | PVP: 5,00€
Depósito
Legal: 432770/17
Nome de Código: Dalton [Arga Warga; 2016]
O volume integral Nome de
Código: Dalton, publicado por Arga Warga Edições em
Fevereiro 2016, compila os 4 álbuns amadores e duas histórias
curtas de Daniel Maia, que marcam o seu avanço de desenhador
curioso para autor amador. Criados entre final de 1991 e início de
1993, estas BDs a cores representam a primeira criação de um
universo ficcional pelo autor, que antes havia criado o super-herói
Espectro (1989), editado em fanzines DIY, e comics fanart
com Capitão América (1990).
O
herói Dalton, inspirado em partes iguais de 007, Die
Hard e RoadHouse, foi desenvolvido nas BDs Dalton:
Contrabando Fatal (1991, com 68p), Dalton: Arkus & Flecha
(1992, com 58p), Dalton: Perseguição Mortal (1992, com 60p),
Dalton: Morte Invisível (1993, com 72p), mais as BDs curtas
‘Missão: Dalton’ (1991, com 4p) e ‘O Mutante’ (1993, com
20p). Ao todo, um épico juvenil de 282p que o autor produziu antes
dos quinze anos.
As
aventuras narram as perigosas missões do operativo Dalton, que tem
como objectivo descobrir e desmantelar redes criminosas controladas
por super-vilãos. As missões tornam-se cada vez mais fatais à
medida que os inimigos se revelam mais poderosos, escapando das
intrigas com agentes secretos para os universos exóticos dos
super-heróis e vilões. A apoiar Dalton existe um grupo de
operativos quasi-superheróicos, geridos por uma agência secreta de
âmbito mundial.
Com vista a recuperar estes trabalhos com 25 anos de existência, as BDs foram remasterizadas e rebalonadas, sendo publicadas em livro pela primeira vez. O volume contém ainda ilustrações e perfis de personagens.
Nome de Código: Dalton foi produzido em tiragem muito limitada, e sem distribuição comercial.
Nome
de Código: Dalton
(Arga
Warga Edições)
Autor/Editor:
Daniel Maia
Livro
Integral | 304 páginas | Interior P/B
1a
Edição: Fevereiro 2016 | PVP: S/venda





















